quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Carmen Dolores


Retirado da Wikipédia

Biografia

Deu-se a conhecer através da rádio onde se iniciou aos 12 anos. Aos 19 anos estreia-se no cinema, como protagonista de Amor de Perdição (1943), adaptação de António Lopes Ribeiro do romance de Camilo Castelo Branco. Seguir-se-á Um Homem às Direitas (1945) de Jorge Brum do CantoA Vizinha do Lado (1945) de Lopes Ribeiro e Camões (1946) deJorge Leitão de Barros.
Aparece no teatro em 1945, integrada na Companhia Os Comediantes de Lisboa, sediada no Teatro da Trindade, depois foi somando sucessos. Casou em 1947 e em 1951 passou para o palco do Teatro Nacional de D. Maria II, sob a direcção de Amélia Rey Colaço, com diversos sucessos de que se salienta Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Em 1959 ganhou o Prémio de Melhor Actriz na peça Seis Personagens à procura de um Autor, de Pirandello. Criou, com outros actores, o Teatro Moderno de Lisboa, no palco do Império, tendo desenvolvido um projecto que levou à cena novas encenações de peças de autores consagrados como DostoievskiShakespeareStrindberg ou José Cardoso Pires.
Viveu sete anos em Paris.
Aparece esporadicamente em televisão, nas telenovelas PasserelleA Banqueira do Povo e A Lenda da Garça.
As suas interpretações sempre lhe granjearam o apreço unânime da crítica. Carmen Dolores foi agraciada, em 2004, com a Ordem do Infante D. Henrique no grau de Grande-Oficial, atribuída pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.

[editar]Prémios e distinções

  • 1944 - Prémio de Melhor Actriz de Cinema no filme Um Homem às Direitas
  • 1945 - Pisou pela primeira vez o palco na Companhia de Comediantes de Lisboa (Teatro da Trindade), na peça ElectraA Mensageira dos Deuses, de Jean Giraudoux. Transitou depois para o Teatro Nacional D. Maria II (Companhia Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro) onde permaneceu durante oito anos. Passou depois pelo Teatri de Sempre de Gino Saviotti, Teatro Nacional Popular, de Ribeirinho e no princípio dos anos 60, com Rogério PauloFernando Gusmão e Armando Cortez fundou o Teatro Moderno de Lisboa, que ficou como um marco importante na história do teatro independente.
  • 1959 - Prémio de melhor actriz de teatro na peça de Pirandello Seis Personagens Em Busca de Autor.
  • 1962 - Conquistou o Prémio de Popularidade como actriz de teatro radiofónico.
  • 1969 - Prémio Nacional de Teatro e o Prémio da Imprensa pela sua interpretação em A Dança da Morte de Strindberg.
  • 1984 - Prémio da revista Eles e Elas, pelo seu trabalho em Comédia À Moda Antiga de Arbuzov
  • 1985 - Prémio de Crítica em Virgínia (Vida de Virgínia Woolf) de Edna O'Brian.
  • 1987 - Troféus de cinema das revistas Nova Gente e Sete, pelo seu desempenho no filme de Fonseca e Costa A Balada Da Praia Dos Cães
  • 1992 - Troféu de Prestígio, revista Sete
  • 1998 - Prémio da Casa da Imprensa pelo seu trabalho em Jardim Zoológico de Cristal de Tennessee Williams.
  • 1959 - Agraciada com a Ordem de Santiago da Espada
  • 1991 - Medalha de Mérito Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura
  • 1998 - Distinguida pela Federação Iberolatina Americana de Artistas Intérpretes ou Executantes pela sua trajectória profissional e humana
  • 2003 - Edição do seu CD de poesia Poemas Da Minha Vida
  • 2003/2004 - No Teatro Aberto, tomou parte da peça Copenhaga, de Michael Frayn, tendo ganho o Globo de Ouro como Melhor Actriz de Teatro (2003)
  • 2004 - Interpreta a personagem de Luisa Todi num disco editado por acasião do centenário da cantora e doi agraciada com a Medalha de Mérito Cultural dos Municípios de Cascais e de Oeiras.
  • 2005 - Agraciada pelo Presidente da República com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

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