quarta-feira, 17 de agosto de 2011

NA HORA DA MORTE DE UM AMIGO

Morreu o meu mais antigo e maior amigo do Liceu.
Conhecemo-nos aos 12 anos e logo fundámos uma amizade baseada no Eça, no Woody Allen, no Rock, em mais dois ou três pilares essenciais, e outras tantas coisas boas desta vida. Além disso, partilhava com ele — como com mais ninguém — um sentido de humor muito nosso. Temos também em comum extraordinárias histórias que vivemos em conjunto. Aliás, contadas ninguém acredita. O Duarte Nunes de Almeida era daquelas especialíssimas pessoas a quem ninguém conseguia ficar indiferente. Possuía uma inteligência brilhante, uma sensibilidade apurada e um requintado bom-gosto. Amava as mulheres e tudo o que de bom havia neste mundo. Era, ainda, uma força da Natureza. Por estas e por outras, viverá para sempre na memória de quem teve o privilégio de com ele conviver.
Por mim, agradeço-te todos os inesquecíveis momentos que tivemos, Duarte. Até sempre. Deus te guarde.

2 comentários:

Catarina Brás disse...

João, foi um previlegiado você...por ter disfrutado da companhia , sentido de humor acutilante ,brilhante inteligência e carisma deste amigo que nos deixou.
Fui apenas alguém que se deixou por ele ajudar nos meandros da área profissional em que se especializou.
Homem de um carisma único, projecção de voz envolvente , que em dois segundos nos trespassava com o olhar parecendo-nos ler a alma.
Como ele diria " com o devido respeito "...um grande abraço..

Bicho disse...

João, obrigada pelas palavras que aqui deixaste. Conseguiste definir o verdadeiro sentido de amizade e deixaste aqui o retrato do Duarte. O n/ mundo ficou mais pobre.
Até sempre DUARTE!!! <3