sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Ponto de Ordem

Estou pronto para jantaradas, copos e borgas mas não aceito desaforos - e isto que sirva de aviso ao caríssimo Assis e a um (para mim) incógnito 79-84 (quem é esse perigoso elemento da Lista M?). Pois é assim: ao contrário do que é insinuado lá em baixo, eu nunca fiquei em segundo lugar em eleição alguma no Filipa. As três vezes que concorri, ganhei. E ganhei ao Assis, ao Goldsmith, ao Marchante, ao LAS, às listas dos monárquicos e católicos, ao PSD, ao CDS - aos três juntos e aos três separados - à Lista G e associados, etc. etc. Eu incluído numa lista de fabulosos rapazes e raparigas independentes, é claro.

O ano de 1983, meu caro 79-84 (quem é realmente o difamador?), foi a data em que para minha tristeza já tinha saído para a Universidade Livre. O presidente da lista passou a ser o Luís Nogueira de Brito - hoje ilustre jurista julgo que do Tribunal Constitucional - e por isso as responsabilidades de tal desaire final a ele devem ser atribuídas.
Pronto, era só a verdade que tinha de vir ao de cima...

6 comentários:

LAS disse...

Ganhaste ao LAS quando, ó aldrabão? Fizeste parte da minha lista (vencedora) com o Pedro Telles, JSD, lembras-te?
Queres ver que temos mais um político de memória volátil...

Paulo Pinto Mascarenhas disse...

Luís, acho sinceramente que nunca fiz parte de nenhuma lista da JSD. Fiz? Quero provas. A primeira lista de que fiz parte foi a I. Mas estava a brincar e parece que não perceberam. Ok? Já lá vou esclarecer isso lá em cima.

Abraços,

Paulo

João Marchante disse...

Também te digo, Caro Paulo, que a Lista M que venceste, em 1982/1983, era encabeçada pelo António Assis. Não me «derrotaste» — já que decidiste personalisar a questão —, pois.
Abraço!

Paulo Pinto Mascarenhas disse...

É verdade, grande Marchante. Devíamos ter previsto o futuro e assediar-te para a I - salvo seja.

Abraços para o LAS também.

Antonio Assis disse...

Grande Mascarenhas
Meu querido Paulo Mascerenhas

Desaforar é tirar o foro– ou, em liguangem curriqueira, como alguns dos veteranos advogam, desatinar.

E, filho, eu não desatino contigo.

A verdade é que, estando ou não no Filipa – de facto as memórias de cada um são de cada um, como diz o incógnito mas conecido 79-94 – a Lista M ganhou e a Lista I perdeu. Isto é um facto.

Não perder eleições, como dizes, é uma atitute que não te compensa. Nem te trás beneficio algum. Concorrer a elas, isso sim, pode ser despretigiante: o que não é caso:

O facto é que a Lista M ganhou e a Lista I perdeu. Esta é a história. Sem possibilidades de comentários, porque é história recente e, por isso mesmo, fora de congenitações transcendentais. Eu lembro-me, o GSS lembra-se, o JM lembra-se, a CPL (da tua lista, ou pelo menos apoiante – se a tivevessmos do nosso lado, a vitória da M não te dava hipótese de dúvida)…

Nós gánhamos, tu (Universitário ou não) perdeste.

Mas, meu querido Paulo Mascarenhas, o giro da questão é que nós – I ou M, quem quer saber? – fomos, numa altura dificil, os opositores júniores a uma panorâmica de esquerda que se estabelecia: e por isso, pelo menos no Filipa, nunca démos hipótese à chamada esquerda ( eu reconheço-os por outros nomes, infelizmente não enunciados pelo Torrinha), E esta gente nunca teve o Filipa com eles. Ainda bem – e graças a nós.

Um abraço, apertado

António

João Marchante disse...

Obrigadinho, ó Mascarenhas; mas, sendo eu Católico por tradição, Nacionalista por princípio e Monárquico por conclusão, tornei-me inacessível a propostas indecentes...
Abraços a todos os filipados aqui encaixados!