Como o meu tom irónico foi entendido como agressividade, venho aqui de novo para dar a mão à palmatória e esclarecer que estava a brincar. A brincar, mas zeloso dos meus pergaminhos, é claro. Acho muito giro, porém, o modo como ainda hoje damos tanta importância ao nosso passado - comum ou não - no querido Filipa. Os nossos confrontos políticos, tão engraçados que foram, continuam felizmente vivos, como sempre.
Ao contrário do amigo Miguel Andrade, acho que é de insistir nas recordações de cada um - são muito curiosos os diversos pontos de vista. Como cada um viu as mesmas situações de diferentes perspectivas. Obviamente, caro Guilherme, que todos os passos da minha vida são fundamentais para mim, como todos os passos da tua serão certamente para ti. Haverão momentos a que não dei importância, mas que para ti são fundamentais - e vice-versa. Sobretudo quando estamos a falar de uma mudança tão importante e radical como foi a saída de um liceu onde vivi momentos fantásticos como o Filipa de Lencastre e a passagem para uma Universidade em convulsão, como era a Livre nesse tempo. De repente, queres continuar a fazer parte de um sítio que foi teu - e deixou de o ser - para entrares num mundo em que és um completo anónimo. Foi o que me aconteceu.
Dito isto, caro 79-84, acrescento que nem sei o ano em que entrei, mas não me esqueço de quando saí. Triste de não poder ficar. É a vida.
Grande Abraço,
PPM, por vezes vencedor
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