quarta-feira, 2 de março de 2011

AAAFL

Quem é que me conta uma história dos tempos do Liceu? Gostava de ouvir histórias que fazem parte das aventuras que se contam sempre com galhardia e boa disposição!

Quem é que se chega à frente?

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu tenho uma, apesar de curta, não deixa de ter a sua piada.
Estávamos no corredor à espera do professor para entrar na sala de aula, não me recordo porquê mas começei à luta com um colega. Nisto aparece o contínuo (não me lembro do nome) para tentar repor a ordem. Acontece que quando vou para dar um murro nesse tal colega, este baixa-se (cena digna de um filme) e quem leva com o murro é o contínuo que estava mesmo por trás.

Maria C disse...

O Liceu era só de meninas. Mas que meninas "travessas", como se diria nesses tempos (década de 60). As portas das salas de aula tinham trinco e dois fechos mas, como eram grandes, tinham alguma mobilidade se "trabalhadas" com habilidade. Resolvemos então, durante o intervalo de almoço, arrombar a porta de uma sala do 1º. andar e - Pasme-se! - escorregar no chão encerado na coxia mais larga frente à secretária da Prof. Como estava brilhante aquele soalho!
Um dia, no meio do afogueamento de todas, entra na sala a Vice-Reitora que usava bata branca e era mais pequena que nós?!
Só demos por isso quando ela gritou.
Resumindo: Suspensão de três dias mas perdoados por não haver nada estragado.

belem bispo disse...

Não posso deixar de lembrar o castigo de 3 dias de suspensão, por ter tido a ideia de sujarem a cadeira com o apagador, para a Prof. de Ciências que tinha a alcunha de Patarata. Nesse dia trazia um fato novo, de saia e casaco a 3/4. Alguém estava a bater com o apagador nas costas da cadeira e eu disse: não façam assim, soprem para o pó cair naturalmente.
Como já tinham batido com o apagador nas costas da cadeira, a professora deu conta. Mas aqui veio a cobardia de quem teve a ideia e não se acusar. Eu sabia quem tinha sido, mas preferi ser castigada, uma vez que peguei no apagador e soprei. Fiquei muito triste, por ter sido eu a castigada, e até a Reitora ficou perplexa quando soube que era eu. Nunca mais me esqueço, porque o meu pai obrigou-me a pedir desculpa de joelhos à professora. Alguém sabe desta história?

Anónimo disse...

Entrei no liceu em meados dos anos 60 (1965). A bata era obrigatória e o emblema, colorido conforme o ano, também. Tratava-se de um losangos com monograma onde constavam as letras LNDFL. As cores identificavam o ano em que estávamos. O liceu era claustrofóbico, só de meninas, com corpo docente feminino. A bata era obrigatória, por cima de saia ou de vestido, que as calças eram proibidas. A maquilhagem estava fora de questão e obrigava invariavelmente a uma ida à casa de banho para lavar a cara. Ainda assim, recordo bons momentos, muitos de rebeldia com os comunicados do MADESL a circularem e cigarros fumados às escondidas na casa de banho.
Na lista das feras, o primeiro lugar cabia à professora de Fisico-química, Virginia Paraíso, que era também comissária da Mocidade Prortuguesa, a que nos obrigavam a pertencer. Nos primeiros anos, liamos a Fagulha. O toque era o de uma fábrica e ouvia-se na Praça de Londres
Ana MArgarida Arruda (aluna do LNDFL entre 1965 e 1972)

lili disse...

E havia uma outra fera, a professora de português, de seu nome Liberata e a vice-reitora e uma professora de matemática que, entre as alunas, tinha a alcunha de Zizi-Bombeiro.

O Liceu foi inaugurado em 1928, noutro edifício e só depois passou para o edifício tal como o conhecemos.