Um fim-de-semana muito bem passado no Porto. Com uma anfitriã muito simpática, numa casa a transpirar história, paredes meias com a Sé Catedral. Vista soberba sobre o Douro, a Ribeira, Gaia, as Caves e a Ponte D. Luís I. No sábado, pequeno-almoço no Majestic, um passeio a pé pela baixa, um cozido à portuguesa num restaurante bem escolhido, a exigir uma caminhada mais, agora na Foz, a observar a força das ondas a norte. Um serão agradável, antecedido pelo pouco animador Portugal x Bósnia, de imediato esquecido. Noite violenta no que às forças-da-natureza diz respeito, com o vento e a chuva a fazerem-se sentir ruidosamente. No Domingo de manhã, travessia a pé e à chuva da Ponte D. Luís I, com as vistas fotografadas sem descanso, e com o regresso a fazer-se, sem bilhete por questões operacionais, no ainda muito recente eléctrico que liga o Porto a Gaia (ou vice-versa). Almoço no buffet de Serralves, seguido de uma visita às exposições patentes (interessante a obra fotográfica de Augusto Alves da Silva, dispensando-se um pormenor de propaganda ideológica barata que não interessa aqui aprofundar). Tempo ainda para um último passeio de carro, sempre sob uma chuva ininterrupta, uma vez mais pela Foz, Ribeira e Baixa portuense. Devidas despedidas e agradecimentos à simpática anfitriã que nos proporcionou tão bem passado fim-de-semana, sendo tempo de voltar a casa. Não sem antes nos perdermos nos acessos à auto-estrada como, aliás, já antes tinha acontecido em sentido inverso na chegada ao Porto. Uma viagem sempre debaixo de muita chuva mas tranquila e bem disposta, a caminho de Lisboa... (a reportagem fotográfica virá a seguir por outra via).
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