quarta-feira, 23 de maio de 2007

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2 comentários:

Anónimo disse...

Que horror!!! Só a abrilada poderia trazer semelhante degradação. Esses tectos são aliás a sua cara chapada.
Liceu esse por onde passei - com péssima recordação d'algumas professoras, todas elas idosas e antipáticas, sobretudo as de português e francês, mas havia uma ou outra excepção; as de ginástica, por exemplo, eram excelentes... mas eu também adorava ginástica, talvez este o motivo porque gostei tanto destas aulas e das respectivas professoras - e de cujo edifício imponente, pela sua enorme extensão (quando lá cheguei e em virtude da minha pouca idade, aos meus olhos aquele edifício 'monstruoso' mais me parecia um castelo embora de baixa altura...) e excelente qualidade de construção, enormes salas d'aula e corredores larguíssimos e extensos, tenho algumas saudades e iguais recordações.
Quando deixei aquele 'terror' de professoras e passei para um Externato, ah, maravilha das maravilhas! Professores do melhor e do mais amável, atencioso e simpático que um aluno pode desejar, os quais me fizeram não só adorar os estudos como idolatrar as línguas estrangeiras que me fiz aprender sem esforço algum (com inexcedíveis professores e professoras dos países d'origem, o que era raro na altura, salvo as excepções dos Liceus conhecidos). Quando, no meu primeiro ano desse Externato, ainda muito miúda, 'apanho' com um 17 no meu primeiro teste de Francês, dado por um professor que, ainda por cima, era francês...(enquanto que no Filipa só tinha tido como nota máxima, nesta disciplina e no no anterior, um mísero 11 dado por uma professora idosa e, imagine-se, portuguesa...) bem, eu julgava que estava nas nuvens! Foi a partir deste primeiro ano e deste querido professor, que comecei a aprender 'com uma perna às costas' não só este como vários outros idiomas pelos quais entretanto me fui apaixonando por culpa dos subsequentes professores/as que fui tendo. Tudo se ficou a dever a esses magníficos e inesquecíveis pedagogos, que não só sabiam como ensinar - atraíndo com o seu saber e enorme afabilidade todos os alunos e até os menos propensos para os estudos - como terão sido pessoas especialmente fadadas para o mister que desempenhavam. Mas antigamente não se brincava com o ensino e muito menos se abusava com e dos professores. O que não acontece há pelo menos 30 anos no nosso País, infelizmente. Para mal de todos e particularmente, sem que disso se apercebam porque a estupidez não tem limites, daqueles que elaboram os programas escolares e dos que o ministram. Os resultaos estão escandalosamente à vista de todos e quem vai pagar caro a factura - já o estão a pagar, ademais - são as gerações acabadas de se formar e todas as que vão seguir-se. Mas isto é outra históra.

Maria

Anónimo disse...

Quando se fala em projectos de biliões de euros, se gasta outros tantos milhões em estudos e projectos, e se deixa chegar a este estado a educação.
Já é difícil motivar os adolescentes com as condições mínimas, assim ??????
Como ex. aluno fico triste, mas como pai?

Qualquer um de nós fica flipado.

Já agora o meu obrigado pelas recordações da minha adolescência, pelas minhas contas entrei no Filipa em 83/84 "8º J"