Quinze de Maio de mil novecentos e oitenta, não sou grande coisa para datas, mas desta lembro-me bem. Faltava um mês certinho para fazer treze anos, não sei porquê mas a minha Mãe tinha-me dito, quando eu sai, de manhã cedo, a caminho do liceu. Estava no sétimo ano de escolaridade, o primeiro no liceu Filipa de Lencastre. Gostava de sair o mais depressa possível, por vezes aldrabando mesmo, lá em casa, quanto ao horário das aulas para ganhar uns minutos. Andava depressa, quase a correr, para tentar chegar, bem antes da primeira aula começar e ter tempo para reinar. Reinar mesmo, num reino só meu, só nosso.
Mas o que marcou aquele dia não foi a reinação com o pessoal amigo, foi algo de muito mais grave, o início do fim dramático desse reino.
A última aula da manhã foi ginástica. No final da aula, atrasei-me e fui dos últimos a sair do balneário. O Pedro Mariano e o Vasco Gordo com quem costumava ir, até casa, já tinham arrancado.
Saio sozinho, com a minha pasta de napa azul nas costas, cheia com o caderno de exercícios de matemática, o dossier de meio físico e social, o livro de português, o meu caderno de apontamentos com as capas forradas com um anúncio da coca-cola, o estojo, os calções brancos da ginástica e os ténis-bota sanjo, pretos e brancos com a bola de borracha branca, de lado, no sitio do osso saído, onde parece que encaixa o pé. Sai com pressa, passo rápido e a pasta a chocalhar nas costas. O liceu está deserto, ainda não tocou para o intervalo grande da hora do almoço. Viro à esquerda e apanho o corredor imenso que circunda todo o edifício, as paredes são forradas a azulejos brancos, do lado esquerdo são as portas das salas de aula, cada uma com um número par e um nome escrito por cima: 2-Carolina de Micaelis, 4-Josefa de Óbidos, 6-Rainha Sta Isabel, ao lado das portas, um banco comprido de madeira. Do lado direito do corredor a parede é corrida por janelas enormes de vidro martelado. A luz crua e forte da uma da tarde branqueia tudo mais ainda. Começo a correr, quando travo o passo assustado. Lá ao fundo, mesmo ao fundo, sentadas no último banco a seguir à última porta, da última sala, a 12-Fonsecas de Benevides, estão elas três sentadas. Logo três! Nem uma nem duas, três… enormes, lindas, cabelos compridos fantásticos, lábios, olhos grandes, maminhas…tudo, três lado a lado! Para início do pânico, há uma que me vê claramente ao fundo e para início do terror, aponta para mim e desatam as três aos risinhos.
Começo a andar cada vez mais devagar, olho para o chão, a barriga começa a doer, só me apetece dar meia volta e desatar a correr, merda não há mais ninguém no corredor! Ouço claramente os meus passos, o ranger das solas de borracha, olho para os pés e reparo nuns sapatos encardidos, horríveis, de uma espécie de pele com atacadores azuis já meio desfiados nas pontas, os pés são disformes, de palhaço…Meto-os para dentro e avanço. A pasta a chocalhar-me nas costas, porque é que continuo a trazer aquela pasta, que coisa feia de puto da primária. Sinto um aperto escuro no peito, o coração lateja-me na cabeça. Tenho calor nas bochechas, encosto-me à parede da janela, o mais longe da outra que posso. A cara começa-me a arder, sinto as borbulhas…nunca antes me tinha apercebido que tinha tantas borbulhas.
O corredor nunca mais acaba, os risinhos aumentam, sinto o chão e as paredes começarem a ondular. Cerro os dentes, vais conseguir, não te vão dizer nada, nem reparam em ti…Como não! Já repararam grande palerma, com essa carinha, com esses óculos! Lembro-me de repente de que tenho óculos, há meses que não me lembrava disso, acho que a última vês que tal me ocorreu foi quando os parti. Uns óculos feiíssimos de aros de metal branco, lentes de plástico grosso e verdete nas dobradiças e nos apoios do nariz. E as calças, percebo, pela primeira vez na vida, a importância de umas calças. São azuis, ou eram azuis, agora são meio acinzentadas ou qualquer coisa deslavada, baça, de um veludo-cotlê coçado e cheio de peladas, passaram já pelos meus dois irmãos, têm duas joelheiras de napa ovais, bem acima dos joelhos, quase na coxa, dão-me pelo meio da canela…baaaahhhh!! Meto desesperado as mãos nos bolsos e tento empurra-las com força, para baixo, mas resulta mal.
Estou sozinho, num corredor infinito com três raparigas lindas a olhar para mim, doze anos e o mundo está prestes a acabar, sapatos de palhaço, calças a fugir à policia com joelheiras de napa, t-shirt meio suada, cheiro mal de certeza, nas costas uma pasta ridícula, a cara em obras, gotas de suor a rebentar, fogo nas bochechas, e óóóculos…
Quero saltar pela janela, dói-me a barriga…estou quase a chegar lá. Tiro os olhos do chão, a medo, olho para elas e no mesmo instante volto a colar o olhar bem em baixo. São mesmo três, são mesmo bonitas, consigo adivinhar o champô que usam com cheiro a maçãs verdes. Estão a olhar para mim e a bichanar entre elas e os risinhos continuam. Não vou aguentar, acho que vou mesmo morrer..é hoje, vai ser agora.
Faltam menos de três metros, reduzo ainda mais o passo. Se começar agora a correr que nem um louco talvez me safe…não consigo, estou amarrado à minha figura deplorável, suspiro. Não tiro os olhos do cinzento dos mosaicos, os risinhos aumentam, estou na frente das três…continuo meio tonto, não paro, passo uma, em câmara lenta, as vozinhas agudas ecoam e ressoam-me disformes na cabeça, passo outra, parece um sonho, passo a terceira, está quase…quando se solta a pergunta que me fulmina e abate: Ai estás tão giro…dás-me um beijinho…?? Seguido de um estrondo de gargalhadas que numa rajada me despedaça a alma…
Morri! Ali naquele corredor do liceu aos doze anos e muito, quase treze, tenho a certeza de que algo cá dentro profundo, branco e brilhante morreu.
Hoje tenho quarenta, e todos os dias tento ressuscitar, reavivar, descobrir devagarinho mais um pedaço dessa alma transparente de menino, que naquele dia, por ali se perdeu a voar.
Montemor o Novo, 10.Mar.2008
Paulo Cunhal Sendim
terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Thriller
Algum de vocês se lembra do nome de uma "mini disco" que existia ao pé do Liceu? Onde havia umas matinnés? Fartei-me de lá dançar o Thriller! 'Bora lá dar uns pézinhos de dança? Reviver o passado ao som do Thriller!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Miss Odivelas 2009
Li algures que o nível das mais belas de Odivelas seria superior ao nível das mais belas de Famões. Está aqui a prova, em carne e osso, para julgamento de cada um. Melhores, não sei, mas, pelo menos, de igual valia, seguramente. A vencedora pode ser confirmada aqui. Eu voto na 14.ª a contar da direita.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Miss Famões 2009
Parecem-me de bom nível. Notícia roubada daqui. Desculpa o abuso Miguel. Para verem quem ganhou basta irem ao link atrás. Por mim, voto na 15ª a contar da esquerda.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Enfermidades!
Duas enfermidades há por aí cujos sintomas não descobrem as pessoas inexpertas; uma é o amor, a outra é a ténia. Os sintomas do amor, em muitos indivíduos enfermos, confundem-se com os sintomas do idiotismo. É mister muito acume de vista e longa prática para discriminá-los. Passa o mesmo com a ténia, lombriga por excelência. O aspecto mórbido das vítimas daquele parasita, que é para os intestinos baixos o que o amor é para os intestinos altos, confunde-se com os sintomas de graves achaques, desde o hidrotórax até à espinhela caída.
Camilo Castelo Branco (A Queda dum Anjo, 1865)
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A cultura e o poder
Brilhante texto da autoria de Manuel Azinhal que poderão encontrar via link abaixo ou no blogue o sexo dos anjos.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
MAS O QUE É QUE SE PASSA AQUI?!...
Por que raio temos nós agora aqui em cima um anúncio a vender a banha da cobra? Este blogue não é uma feira!
terça-feira, 16 de junho de 2009
Reactivação do blogue UM RUMO
Ilustres,
Venho por este meio dar conhecimento que recomecei a “postar” no meu Blogue pessoal. Nele farei comentários pessoais sobre os temas que julgar pertinentes, sejam eles assuntos internacionais, nacionais ou relacionados com a minha terra, Odivelas.
Porque infelizmente não vou ter tempo para responder a comentários, este blogue a partir de agora não os vai permitir, contudo se alguém os quiser fazer agradeço que utilize a caixa de mail.
Vista agora, acrrega aqui.
Venho por este meio dar conhecimento que recomecei a “postar” no meu Blogue pessoal. Nele farei comentários pessoais sobre os temas que julgar pertinentes, sejam eles assuntos internacionais, nacionais ou relacionados com a minha terra, Odivelas.
Porque infelizmente não vou ter tempo para responder a comentários, este blogue a partir de agora não os vai permitir, contudo se alguém os quiser fazer agradeço que utilize a caixa de mail.
Vista agora, acrrega aqui.
Um abraço para todos (as)
Obviamente!
Depois do Festival de Cerveja da Grã-Bretanha, em Londres, todos os presidentes das empresas de cerveja saíram para beber um copo.
O presidente da Corona senta-se e pede ao barman: ' - Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona'.
O sujeito da Budweiser diz:' - Quero a Rainha das Cervejas, a Budweiser '.
O dono da Cors exclama:' - Quero a única cerveja feita com água das Montanhas Rochosas: a Cors!'.
O dono da skol exclama:' - Quero a única cerveja feita com água do amazonas: a skol!'.
O António Pires de Lima diz:' - Dá-me uma Vitális '.
Os outros olham para ele e perguntam:' - Então? Não vais beber uma SUPERBOCK?'
Ele responde:' - Se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo...'
O presidente da Corona senta-se e pede ao barman: ' - Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona'.
O sujeito da Budweiser diz:' - Quero a Rainha das Cervejas, a Budweiser '.
O dono da Cors exclama:' - Quero a única cerveja feita com água das Montanhas Rochosas: a Cors!'.
O dono da skol exclama:' - Quero a única cerveja feita com água do amazonas: a skol!'.
O António Pires de Lima diz:' - Dá-me uma Vitális '.
Os outros olham para ele e perguntam:' - Então? Não vais beber uma SUPERBOCK?'
Ele responde:' - Se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo...'
Hoje é dia de Exames!!!!
No Filipa fiz os exames do 9º ano. Os únicos que lá fiz! Depois de ter chumbado o primeiro 9º ano (muita brincadeira, muita balda e pouco estudo), lembro-me do dia em que fiz os exames do segundo 9º ano. Estava calor. Vestido vermelho de algodão, de alças (a minha irmã tinha um igual em amarelo!), cabelo comprido entrançado atrás. Lembro-me da minha Mãe a fazer-me a trança...
Depois não me lembro de mais nada. Sei que passei e que no ano seguinte escolhi Ciências! Eu achava que ia ser Médica (de preferência nos Médicos sem Fronteiras!) ou Psicóloga. A matemática atraiçoou-me e eu nunca fui Médica!
Hoje é dia de exame de Português do 12º ano. Cá em casa há uma barriga cheia de "borboletas", mas eu sei que vai correr tudo bem e que ela vai ser o Máximo! Eu sei disto porque não sou Médica, sou Mãe, e as Mães sabem sempre tudo!
Boa sorte a todos os que hoje iniciam o último grande passo antes da Aventura Universitária!
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Das coisas que, eu, me lembro com nostalgia!
Dos jogos de futebol no terraço do liceu...
De apalpar as miúdas à entrada das salas de aula...
Dos jogos de futebol naquele espaço à entrada do liceu...
De apalpar as miúdas à saída das salas de aula...
Dos primeiros charros no banco do jardim...
De apalpar as miúdas durante as aulas quando as professoras estavam de costas...
De estar sempre a suar nas aulas, de tanto jogar futebol e de tanto apalpar as miúdas.
Também me lembro dos ovos que atirava no carnaval. Uma vez, não os tendo gasto todos, seguia para casa quando deparo com umas senhoras velhotas, numa daquelas janelas que, sendo da cave, sub-cave ou algo parecido, dão para a rua ao nível do joelho de quem passa. Como não gosto de deperdícios, deixei alguns desses ovos na cabeça dessas velhotas. Demonstrando pouco espírito carnavalesco, dirigiram-me tamanhos impropérios que ainda hoje deles me recordo.
De apalpar as miúdas à entrada das salas de aula...
Dos jogos de futebol naquele espaço à entrada do liceu...
De apalpar as miúdas à saída das salas de aula...
Dos primeiros charros no banco do jardim...
De apalpar as miúdas durante as aulas quando as professoras estavam de costas...
De estar sempre a suar nas aulas, de tanto jogar futebol e de tanto apalpar as miúdas.
Também me lembro dos ovos que atirava no carnaval. Uma vez, não os tendo gasto todos, seguia para casa quando deparo com umas senhoras velhotas, numa daquelas janelas que, sendo da cave, sub-cave ou algo parecido, dão para a rua ao nível do joelho de quem passa. Como não gosto de deperdícios, deixei alguns desses ovos na cabeça dessas velhotas. Demonstrando pouco espírito carnavalesco, dirigiram-me tamanhos impropérios que ainda hoje deles me recordo.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Das coisas que me lembro com nostalgia...
...ir a pé para o Liceu com um grupo de colegas...
...da Guerra Junqueiro nesses dias...
...da inauguração da Surf e o sucesso que fez entre nós, os Filipados...
...da pequenina papelaria Académica e do seu dono antipático...atulhada de livros, cadernos, material escolar, alunos...
...da confusão na velhinha Barata quando não encontravamos em lado nenhum os livros, no início do ano lectivo...
...dos dias que antecediam as férias de Carnaval e os estratagemas que tínhamos de conseguir inventar para não sermos alvos fáceis de ovos e farinha...(confesso que não gostava nem gosto muito do Carnaval!)
...das aulas de Filosofia de uma determinada Professora ao último tempo da tarde. Quando ela dava por isso, as carteiras estavam todas encostadas à parede do fundo da sala...
...das portas das salas de aula que abriam com um encontrão (ah, esta parte não era para dizer!)...
...da confusão no buffett à hora do intervalo grande da manhã, quando chegavam os rissóis quentinhos e o salame de chocolate...
Há mais, mas agora quero ver as vossas recordações nostálgicas, próprias de cotas!!!!
sábado, 6 de junho de 2009
Sim, eu também sou uma Filipada!!!!
Algures no mês de Maio recebi um telefonema de uma outra Filipada. Que ia haver uma Festa no Filipa, feita por Filipados, para Filipados, malta da nossa criação! Se eu ia...
Nessa mesma semana, numa ida a LIsboa, ia eu na Rua da Conceição, a apreciar os edifícios pombalinos e o sol que iluminava a cidade, quando me cruzei com uma cara que reconheci mas que não consegui identificar de onde. Passámos uma pela outra. Uns passos para cada lado e as duas nos virámos para trás. Vera, sou eu, a Carmo, do Filipa! Conversámos com o prazer de quem se reencontra passados ..., bem não vale a pena esconder...há uns 30 anos! Ela falou-me do blogue dela e de que tinha escrito um post sobre mim no Verão passado. Fiz cara de estranheza. Sobre mim? Vai lá ler. Vais achar piada! Dei-lhe o endereço do meu blogue e convidei-a a passar por lá.
Quanto à estrondosa festa que deu que falar em Lisboa e arredores, faltei! Ou melhor, faltámos! Eu e o Filipado com quem me casei e com quem partilho vida há 20 anos e quatro filhos há 18 anos, de seu nome Álvaro (alguém se lembra dele?). Faltámos porque não conseguimos organizar-nos para deixar as crianças...
A próxima Festa vai-nos ter aí! Lindos de morrer, com imensa vontade de rever todos os que nos fizeram companhia no grandioso Filipa de Lencastre, imensa vontade de beber umas belas jolas fresquinhas e de dançar a noite toda!
Enquanto a próxima Festa não vem, vamo-nos (re)vendo por aqui e pelo Vekiki! Pode ser? Espero as vossas visitas e os vossos comentários!
Campanha
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
2010!?
Se a de 2009 foi "grande", a de 2010 será uma "odisseia" (certamente melhor que a de 2001 uma vez nesse ano não ter havido). Acreditam que estamos a planear coisas para 2010!? Então e os marcianos, os carros voadores, a comida em pílulas, o teletransporte, os fatos de borracha, o sexo com prostítutas(os) virtuais, exactamente de acordo com os nossos fetiches mais ousados...onde está tudo isso? O AC Clarke e tantos outros andaram a enganar-nos...
Nota: Respondendo já aos mais maldosos (não digo maldosas pois pela participação evidenciada, quer em posts, quer em comentários, este blogue terá pouca audiência feminina, com honrosas excepções, claro, como em tudo na vida), não preciso de pagar para ter sexo. Fazendo minhas as palavras de um anónimo mas perspicaz autor, pago é para poder sair do local imediatamente a seguir a tê-lo.
Festa Felipa - Mensagem da Organização.
Passada a ressaca do 16 de Maio, há que fazer um balanço da Festa dos 30 Anos.
Em primeiro lugar, para agradecer a participação de todos e as mensagens de apoio que recebemos antes e depois da Festa.
Depois, uma palavra para a excelente colaboração que tivemos por parte dos membros conselho directivo e pessoal do Liceu que, correndo alguns riscos, confiaram em nós e na promessa de que tudo iria correr bem.
Recebemos também muitas mensagens (e até uma petição!) a incentivar a realização de um evento semelhante em 2010. Está em estudo...
Como devem calcular, a organização de uma festa para trezentas e tal pessoas até às 4 da manhã, em instalações cedidas, dá algum trabalho. Foi, porém, um trabalho que realizámos com muito gosto, sempre com o pensamento em todos os que nela iriam participar e sobretudo em quem, tendo estado na génese da ideia, não a pôde acompanhar até ao fim.
Achamos que valeu a pena. Foi muito bom rever-nos a todos no Filipa. Como há 30 anos.
A Organização;
Ana Santos Silva; Francisco Alvim; Inês Anselmo; Leonor Lucena; Luís Toscano Rico; Tomaz Bairros e Miguel Xara-Brasil.
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Ana Santos Silva,
Antiga Aluna,
Antigo Aluno,
Francisco Alvim,
Inês Anselmo,
Leonor Lucena,
Luis Toscano Rico,
Miguel Xara-Brasil,
Tomaz Bairros
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